segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Espalhando o saber...

Na semana passada, 27 de agosto, foi o lançamento do livro A linguagem: teoria, ensino e historiografia, editado pela Nova Fronteira/Lucerna, do meu queridíssimo professor Carlos Eduardo Falcão Uchôa, ganhador do prêmio Francisco Alves da Academia Brasileira de Letras, como já noticiei aqui.
O evento aconteceu na Livraria Unibanco Arteplex, em Botafogo, espaço amplo, aconchegante e de fácil localização. Foi uma noite de alegria por poder participar de um momento significativo como este, quando um professor tão especial divide seu conhecimento, suas idéias, sua teoria conosco. Citando Leonor Lopes Fávero, que prefaciou a obra, é uma publicação que amplia “os limites do conhecimento que se tem sobre a matéria”.
Para iluminar mais ainda a noite, reencontrei amigas e professores da pós do Liceu . Lamentei termos chegado tarde e não encontrarmos os outros professores que saíram cedo. Com o Professor Uchôa, foi só uma conversa rápida e uma dedicatória cheia de carinho, porque a função dele lá, distribuindo autógrafos e ouvindo elogios dos fãs, não parava. Conversamos rapidamente também com o Prof. Bechara , dono de uma simpatia a toda prova, e que é meu ídolo desde os tempos de faculdade, e nos divertimos bastante com o Prof. Rosalvo. Uma figura, esse homem de 82 anos. Incrível como ele não aparenta a idade, nem no físico, nem na conversa. Dono de uma sabedoria ímpar, com histórias deliciosas sobre seu tempo todo de professor, nos faz rir e apreciar bastante a sua companhia. Ah...e reencontrei Valderez...Valderez, Valderez, como a cumprimentava o Prof. Uchôa quando entrava na sala de aula. Conviver com ela por um ano, quase diariamente, foi um privilégio. Desses raros privilégios que a gente tem. Sinto muito sua falta. Ela é inteligente, escolada, batalhadora, divertidíssima, exímia conhecedora do Rio de Janeiro. Combinamos tanta coisa no período da pós, que não tivemos tempo de fazer... Ela me ciceronearia por diversos lugares do Rio, que conhece bem. Mas oportunidade não faltará, ainda faremos loucuras juntas. Não posso deixar de citar as meninas que estavam lá, que adorooooooooooo também: Lúcia e Janice, que são minhas companheiras maravilhosas de Niterói, sempre atenciosas e a quem sigo fielmente. Tem algo no Rio? Elas vão? “To dentro!”; Marise e Elaine, que não nos deixam de fora das novidades, mandando mensagem pelo Orkut, emails, telefonemas; Marina, de quem me tornei fã pela simpatia, inteligência e simplicidade e que me proporcionou assistir à defesa de sua tese de doutorado, última orientação do Prof. Uchôa, na UFF. E Cláudia??? Sempre com um enorme sorriso, com ar de quem está sempre pronta para alguma festa. E conheci Rita, de quem já havia ouvido falar, mas não tinha tido a oportunidade de conversar mais calmamente. Já sou fã! O Liceu proporcionou isso, alunos de turmas diferentes que continuam em contato sempre e já formaram uma boa amizade. É um grupo tão especial, que estamos querendo fazer algo juntos. Um grupo de estudos, talvez. Se não houver espaço disponível para isso, o Prof. Rosalvo citou as aulas peripatéticas de Aristóteles, nas quais os alunos aprendiam caminhando com o mestre. Ai, Meu Deus, estar entre esse povo é “sorver” sabedoria!!! Obrigada, sempre, por essas oportunidades.

Eu e Professor Uchôa

Eu, Professor Rosalvo e Professor Uchôa

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